sexta-feira, 2 de outubro de 2020

VIOLÊNCIA CONJUGAL




A violência conjugal manifesta-se de diversas formas, incluindo o abuso sexual, físico e psicológico, sem distinção de classe. Embora muitas vezes o agressor seja o homem, não se pode descartar a possibilidade de a mulher também exercer violência nas relações. É crucial dedicar mais atenção e promover o diálogo no relacionamento conjugal para prevenir comportamentos que levam à violência.

Quando um homem tende a oprimir sua parceira, busca se beneficiar em suas ações, influenciado por pensamentos machistas e mesquinhos. Alguns comportamentos de um homem agressor incluem: impedir que a esposa trabalhe fora, controlar suas finanças, isolá-la de sua família, trair e culpar a esposa, permitir o desrespeito por parte de sua família, controlar sua alimentação, compará-la com outras mulheres, fazer sexo sem considerar seu bem-estar físico ou emocional, agredi-la fisicamente e tentar resolver com meras desculpas, e usar palavras para diminuí-la.

Por outro lado, uma mulher agressora pode se manifestar de diferentes maneiras, como casar por interesse financeiro, demonstrar afeto por outros homens, trair o esposo justificando suas ações, mentir sobre a felicidade no casamento, agredir fisicamente, ou contribuir para o endividamento da família.

Esses exemplos ilustram dinâmicas complexas nos relacionamentos conjugais, mas é importante reconhecer que há casos mais graves, inclusive envolvendo homicídios. O diálogo e o respeito mútuo são fundamentais para resolver conflitos e evitar a violência. Quando não há solução, a separação pode ser uma alternativa mais saudável do que permanecer em um ambiente de abuso.

É essencial valorizar-se e buscar o próprio respeito, afastando-se de situações que não promovam um relacionamento equilibrado e saudável.


A VIOLÊNCIA CONJUGAL PODE ASSUMIR VÁRIAS FORMAS, INCLUINDO:

Violência Física: Envolve qualquer ação física que cause dano ou dor à parceira(o), como bater, empurrar, estrangular, chutar, entre outros.

Violência Psicológica ou Emocional: Inclui comportamentos que visam controlar, intimidar, humilhar ou manipular emocionalmente a parceira(o), como ameaças, insultos, chantagem emocional, isolamento social, controle excessivo, entre outros.

Violência Sexual: Refere-se a qualquer forma de coerção ou manipulação para obter atividade sexual contra a vontade da parceira(o), como estupro conjugal, coerção sexual, ou recusa em usar métodos contraceptivos.

Violência Financeira: Consiste em controlar ou restringir o acesso da parceira(o) aos recursos financeiros, impedindo-a(o) de trabalhar, controlando suas finanças ou forçando-a(o) a assinar documentos financeiros contra sua vontade.

Violência Verbal ou Moral: Envolve o uso de palavras, expressões ou gestos para humilhar, menosprezar ou desvalorizar a parceira(o), afetando sua autoestima e bem-estar emocional.

Violência Digital: Refere-se ao uso de tecnologias digitais, como redes sociais, mensagens de texto, e-mails, para controlar, assediar, ameaçar ou humilhar a parceira(o).

Violência Social: Inclui tentativas de isolar a parceira(o) de amigos, familiares ou de outros apoios sociais, controlando com quem ela(e) pode interagir ou onde pode ir.

Violência Espiritual ou Religiosa: Consiste em usar crenças religiosas ou espirituais para justificar ou legitimar o controle, a dominação ou a violência sobre a parceira(o), impondo regras ou práticas religiosas de maneira abusiva.

Esses são apenas alguns exemplos dos diferentes tipos de violência que podem ocorrer em relacionamentos conjugais, e muitas vezes eles se sobrepõem, tornando a situação ainda mais complexa e prejudicial para a vítima.


RELACIONAMENTO TÓXICO

Um casamento tóxico é caracterizado por dinâmicas negativas e prejudiciais que causam sofrimento emocional, psicológico e, por vezes, físico para um ou ambos os parceiros. Alguns sinais de um casamento tóxico podem incluir:

Comunicação negativa: Constantes discussões, brigas, insultos e falta de respeito mútuo na comunicação.

Controle excessivo: Um parceiro tentando controlar as ações, decisões e liberdades do outro, resultando em falta de autonomia e individualidade.

Ciúmes e desconfiança: Insegurança e ciúmes doentios que levam a comportamentos possessivos, controle excessivo e falta de confiança no relacionamento.

Abuso emocional ou psicológico: Manipulação, humilhação, críticas constantes, chantagem emocional e outras formas de abuso que minam a autoestima e o bem-estar emocional do parceiro.

Abuso físico: Agressões físicas, como bater, empurrar, estrangular, entre outros, que causam danos físicos e emocionais.

Falta de apoio emocional: Falta de apoio, empatia e compreensão entre os parceiros, levando a sentimentos de solidão e isolamento emocional.

Desequilíbrio de poder: Um parceiro dominando o relacionamento enquanto o outro se sente subjugado e sem voz.

Desrespeito aos limites pessoais: Falta de respeito pelos limites individuais e necessidades pessoais de cada parceiro.

Dependência emocional: Um parceiro se tornando excessivamente dependente do outro para sua felicidade, identidade e autoestima.

Falta de compromisso com a solução de problemas: Incapacidade de resolver conflitos de forma saudável e construtiva, resultando em um ciclo contínuo de problemas não resolvidos.

É importante reconhecer os sinais de um casamento tóxico e buscar ajuda, seja através de terapia de casal, aconselhamento individual ou mesmo considerando a possibilidade de terminar o relacionamento, caso não seja possível mudar as dinâmicas prejudiciais. O bem-estar emocional e a segurança de ambos os parceiros devem ser prioridades em qualquer relacionamento.

 

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