Parte retirada do livro: violência verbal
contra criança s e adolescentes.
Segundo Miles (2012, p.8)
Comportamento agressivo inclui, na maioria das
vezes, gritos e berros ameaçadores. Uma menina de 16 anos não consegue esquecer
os berros que acompanhavam as agressões que sofreu: “Sem dúvida, os piores
momentos da minha vida. Alguém berrando, aterrorizando, você assustada o tempo
todo. Você não pode imaginar como era viver pensando que aquele poderia ser o
último dia da sua vida”. Uma menina de 8 anos relembra as ameaças: “Ele dizia:
‘à noite, quando você estiver dormindo, eu vou matar você’. Eu ficava com muito
medo”.
O menino, muitas vezes, recebe uma educação
machista, levando-o a se posicionar de forma inadequada em suas atitudes na
tentativa de provar para à sociedade sua masculinidade. (PINTO,
2005). E isso pode dificultar que ele confidencie para alguém que
está sofrendo abusos, precisando de mais atenção ao caso.
Os homens não revelam a sua vitimização sexual por meio de perguntas do tipo sim ou não. Alguns afirmam não ter sido vítimas de violência sexual (quando na realidade foram) porque sua definição de violência sexual geralmente é diferente da definição adotada pelos pesquisadores. Se os homens apreciam, sentem prazer ou não dizem não ao ato sexual, eles dificilmente vão classifica-lo como violência sexual. (PINTO, 2005, p.45).
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