sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

"A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA DESTRÓI SONHOS"




"ALGUMAS HISTÓRIAS QUE FORAM DESTRUÍDAS PELA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA" 

ELA NÃO GOSTA DAS DATAS DE FINAIS DE ANO

Compreendo a sua história e o peso que as datas de Natal e Ano Novo carregam para você. Para muitos, esses dias representam amor, união e celebração, mas para outros, como você, podem ser lembranças dolorosas de frustrações e desilusões.

É difícil crescer ansiando por algo que parece tão simples para a maioria das famílias: uma ceia de Natal calorosa, repleta de risadas e afeto. A ausência dessas experiências na infância pode deixar cicatrizes profundas, alimentando sonhos de que, quando adultos, finalmente poderíamos criar esses momentos especiais com nossos entes queridos.

No entanto, a realidade muitas vezes é cruel e complexa. Sua mãe pode ter seus próprios motivos para não celebrar essas datas, e é possível que suas próprias expectativas tenham sido frustradas ao longo dos anos. O casamento, que deveria ser um momento de felicidade e realização, tornou-se um campo minado de tensões e desentendimentos, especialmente durante as festas de fim de ano.

É realmente doloroso e desafiador quando um parceiro não oferece o apoio necessário, especialmente quando se trata de conflitos com a família. É fundamental que ambos os parceiros sejam defensores um do outro, independentemente das circunstâncias. Lidar com problemas familiares pode ser particularmente difícil, mas a comunicação aberta e honesta entre o casal é essencial para superar essas situações. Se um parceiro não está assumindo sua parte na defesa e no suporte mútuo, pode ser útil buscar aconselhamento de um terapeuta ou conselheiro matrimonial para ajudar a resolver essas questões e fortalecer o relacionamento. O casamento é uma jornada compartilhada, e é importante que ambos os parceiros se sintam apoiados, respeitados e defendidos.

As diferenças culturais e familiares podem criar divisões profundas, às vezes até mesmo entre aqueles que deveriam estar unidos pelo amor. É triste que suas experiências durante as festividades tenham sido marcadas por conflitos e hostilidades, em vez de alegria e harmonia. Ninguém merece passar por situações humilhantes e ofensivas, muito menos em momentos tão supostamente festivos.

É admirável que você tenha suportado essas dificuldades por tanto tempo, mas também é corajoso reconhecer quando é hora de se afastar para preservar sua própria saúde emocional e bem-estar. Às vezes, é preciso colocar o autocuidado em primeiro lugar, mesmo que isso signifique abrir mão das expectativas sociais ou das tradições familiares.

Agora, você está em uma jornada de redescoberta e renovação, buscando dar um novo significado às festas de fim de ano. Talvez seja encontrar alegria em momentos simples, cercada por amigos verdadeiros ou criando novas tradições que ressoem com o que é realmente importante para você. Seja qual for o caminho que escolher, espero que encontre paz e felicidade genuínas durante essa temporada e em todas as outras épocas do ano.

 

ELA É MUIITO DIFÍCIL 

Essa pessoa, rotulada como "difícil" por não aceitar desrespeito, é a mesma garota que enfrentou medos, bullying e outras adversidades na infância, tornando-se progressivamente vulnerável às pressões do dia a dia. No entanto, chegou o momento crucial em que decidiu romper com tudo isso e tomar as rédeas de sua própria vida.

Sua infância foi marcada por experiências traumáticas, desde surras até a solidão e a responsabilidade precoce de realizar tarefas adultas, muitas vezes sem apoio ou proteção. Foi obrigada a enfrentar seus medos sem questionar ou pedir socorro.

Seu relacionamento com o padrasto era permeado por insegurança e desconfiança, sua presença intimidante mantendo-a em constante alerta. Essa reserva talvez tenha sido uma forma de autopreservação, impedindo-a de se abrir e confiar plenamente nele.  o que pode ter sido um livramento de um abuso físico talvez?

A adolescência trouxe mais desafios, com seu trabalho revertendo-se tudo o que recebia inteiramente para sua mãe, privando-a da chance de se vestir como gostaria ou de satisfazer seus próprios desejos e conquistas. A determinação em recuperar o controle sobre suas finanças foi um passo corajoso em direção à independência, libertando-a do domínio materno.

Ao iniciar um relacionamento, enfrentou hostilidades dentro da própria família do parceiro, mas optou por não confrontar inicialmente. No entanto, conforme as evidências se acumulavam, viu-se obrigada a lidar com a situação e a proteger seu relacionamento.

O casamento trouxe consigo o peso das humilhações perpetradas pela sogra, que a menosprezava sistematicamente, especialmente em seu próprio aniversário, os parabéns eram sempre acompanhados de um comentário baixo astral intencionalmente para atingi-la. Anos de sofrimento moldaram sua determinação em não mais tolerar abusos ou desrespeito.

Finalmente, ela percebeu que não precisava mais esperar por proteção externa e começou a cuidar de si mesma. Sua postura firme e sua disposição para confrontar questões não resolvidas são reflexos de uma história marcada por dores caladas por muito tempo. A mulher rotulada como "difícil" é, na verdade, aquela que engoliu tantos sapos no passado.

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O CORPO PEDE SOCORRO

"O que ninguém imaginava era que a pequena menina ainda se escondia dentro dessa mulher. O medo já não era o foco principal; o que mais poderia estar acontecendo dentro de uma mulher tão 'forte'?

A cada obstáculo vencido, uma nova camada de cristais de neve se formava por cima daquele cristalzinho indefeso que se mostrou valente o tempo todo.

A vida pode parecer injusta para uns e 'normal' para outros... Com o passar dos anos, a menina que enfrentou desafios violentos e desrespeitosos sobre si mesma foi refletindo sobre tudo e chegando a uma conclusão de que a vida pode ser muito mais do que uma simples bolha que te reprime e te desmerece como pessoa. A mentira, a traição, o ódio, a falsidade dos outros não podem ser maiores do que os seus próprios conceitos.

A menina, mulher aos poucos, se sentiu incomodada com tudo ao seu redor e, com essa realidade à flor da pele, o corpo pediu socorro. O grito foi um estrago muito grande em sua vida, resumindo-se em uma crise de ansiedade e depressão, levando-a a uma tristeza profunda. Em seus questionamentos geraram muitos 'porquês' disso ou daquilo, por que me permiti tudo isso? Sou especial, sou humana e mereço respeito. Se ninguém me respeita, preciso eu me respeitar e talvez mudar toda a direção da minha vida... Quais caminhos devo seguir daqui em diante?"

 

 

 

 


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