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terça-feira, 9 de março de 2021
sexta-feira, 2 de outubro de 2020
VIOLÊNCIA CONJUGAL
A violência conjugal manifesta-se de diversas
formas, incluindo o abuso sexual, físico e psicológico, sem distinção de
classe. Embora muitas vezes o agressor seja o homem, não se pode descartar a
possibilidade de a mulher também exercer violência nas relações. É crucial
dedicar mais atenção e promover o diálogo no relacionamento conjugal para
prevenir comportamentos que levam à violência.
Quando um homem tende a oprimir sua parceira,
busca se beneficiar em suas ações, influenciado por pensamentos machistas e
mesquinhos. Alguns comportamentos de um homem agressor incluem: impedir que a
esposa trabalhe fora, controlar suas finanças, isolá-la de sua família, trair e
culpar a esposa, permitir o desrespeito por parte de sua família, controlar sua
alimentação, compará-la com outras mulheres, fazer sexo sem considerar seu
bem-estar físico ou emocional, agredi-la fisicamente e tentar resolver com
meras desculpas, e usar palavras para diminuí-la.
Por outro lado, uma mulher agressora pode se
manifestar de diferentes maneiras, como casar por interesse financeiro,
demonstrar afeto por outros homens, trair o esposo justificando suas ações,
mentir sobre a felicidade no casamento, agredir fisicamente, ou contribuir para
o endividamento da família.
Esses exemplos ilustram dinâmicas complexas nos
relacionamentos conjugais, mas é importante reconhecer que há casos mais
graves, inclusive envolvendo homicídios. O diálogo e o respeito mútuo são
fundamentais para resolver conflitos e evitar a violência. Quando não há
solução, a separação pode ser uma alternativa mais saudável do que permanecer
em um ambiente de abuso.
É essencial valorizar-se e buscar o próprio respeito, afastando-se de situações que não promovam um relacionamento equilibrado e saudável.
A VIOLÊNCIA CONJUGAL PODE ASSUMIR VÁRIAS
FORMAS, INCLUINDO:
Violência Física:
Envolve qualquer ação física que cause dano ou dor à parceira(o), como bater,
empurrar, estrangular, chutar, entre outros.
Violência Psicológica ou Emocional:
Inclui comportamentos que visam controlar, intimidar, humilhar ou manipular
emocionalmente a parceira(o), como ameaças, insultos, chantagem emocional,
isolamento social, controle excessivo, entre outros.
Violência Sexual:
Refere-se a qualquer forma de coerção ou manipulação para obter atividade
sexual contra a vontade da parceira(o), como estupro conjugal, coerção sexual,
ou recusa em usar métodos contraceptivos.
Violência Financeira:
Consiste em controlar ou restringir o acesso da parceira(o) aos recursos
financeiros, impedindo-a(o) de trabalhar, controlando suas finanças ou
forçando-a(o) a assinar documentos financeiros contra sua vontade.
Violência Verbal ou Moral:
Envolve o uso de palavras, expressões ou gestos para humilhar, menosprezar ou
desvalorizar a parceira(o), afetando sua autoestima e bem-estar emocional.
Violência Digital:
Refere-se ao uso de tecnologias digitais, como redes sociais, mensagens de
texto, e-mails, para controlar, assediar, ameaçar ou humilhar a parceira(o).
Violência Social:
Inclui tentativas de isolar a parceira(o) de amigos, familiares ou de outros
apoios sociais, controlando com quem ela(e) pode interagir ou onde pode ir.
Violência Espiritual ou Religiosa:
Consiste em usar crenças religiosas ou espirituais para justificar ou legitimar
o controle, a dominação ou a violência sobre a parceira(o), impondo regras ou
práticas religiosas de maneira abusiva.
Esses são apenas alguns exemplos dos diferentes
tipos de violência que podem ocorrer em relacionamentos conjugais, e muitas
vezes eles se sobrepõem, tornando a situação ainda mais complexa e prejudicial
para a vítima.
RELACIONAMENTO TÓXICO
Um casamento tóxico é caracterizado por
dinâmicas negativas e prejudiciais que causam sofrimento emocional, psicológico
e, por vezes, físico para um ou ambos os parceiros. Alguns sinais de um
casamento tóxico podem incluir:
Comunicação negativa:
Constantes discussões, brigas, insultos e falta de respeito mútuo na
comunicação.
Controle excessivo: Um
parceiro tentando controlar as ações, decisões e liberdades do outro,
resultando em falta de autonomia e individualidade.
Ciúmes e desconfiança:
Insegurança e ciúmes doentios que levam a comportamentos possessivos, controle
excessivo e falta de confiança no relacionamento.
Abuso emocional ou psicológico:
Manipulação, humilhação, críticas constantes, chantagem emocional e outras
formas de abuso que minam a autoestima e o bem-estar emocional do parceiro.
Abuso físico: Agressões físicas,
como bater, empurrar, estrangular, entre outros, que causam danos físicos e
emocionais.
Falta de apoio emocional:
Falta de apoio, empatia e compreensão entre os parceiros, levando a sentimentos
de solidão e isolamento emocional.
Desequilíbrio de poder: Um
parceiro dominando o relacionamento enquanto o outro se sente subjugado e sem
voz.
Desrespeito aos limites pessoais:
Falta de respeito pelos limites individuais e necessidades pessoais de cada
parceiro.
Dependência emocional: Um parceiro se tornando
excessivamente dependente do outro para sua felicidade, identidade e
autoestima.
Falta de compromisso com a solução de problemas:
Incapacidade de resolver conflitos de forma saudável e construtiva, resultando
em um ciclo contínuo de problemas não resolvidos.
É importante reconhecer os sinais de um
casamento tóxico e buscar ajuda, seja através de terapia de casal,
aconselhamento individual ou mesmo considerando a possibilidade de terminar o
relacionamento, caso não seja possível mudar as dinâmicas prejudiciais. O
bem-estar emocional e a segurança de ambos os parceiros devem ser prioridades
em qualquer relacionamento.
Visite também:
https://porquebrincaredivertido.blogspot.com/?m=1
domingo, 6 de setembro de 2020
LIVROS QUE AJUDAM NA PREVENÇÃO CONTRA VIOLÊNCIA INFANTIL
Sugestões para pais e professores
Para conhecer mais sobre os livros abaixo é só clicar nas imagens dos livros.
Meu corpo é especial
Este livro faz com que a criança conheça o próprio corpo e a importância de cuidar dele, não deixar ninguém se aproximar com intenções de abusos.
PIPO E FIFI
Um livro indicado para crianças a partir de 4 anos, com conceitos básicos sobre o corpo e emoções. Contém atividades de interação que ajudam a criança diferenciar toques de amor de toques de abusos.
Precisamos falar sobre isso!
Kit 2 em 1: livro infantil e manual do adulto. Ferramenta muito importante para prevenir a violência sexual infantil.
Segredo segredíssimo
O livro fala de uma menina que tinha um segredo e isso estava lhe deixando muito triste. Até o momento em que a menina decidiu contar para a sua melhor amiga e a sua amiga pediu ajuda para a sua mãe e tudo se resolveu. Este livro ajuda a criança a entender que precisa contar tudo o que acontece com ela. Se alguém tentar tocá-la ou se já tocou de forma indevida...
Não me toca, seu boboca
Ritoca, conta uma história de uma situação em que lhe deixou desconfortável, quando alguém muito simpático se aproximou tentando lhe tocar. De forma lúdica orienta a criança se livrar da violência sexual.
Meu corpo meu corpinho!
Um livro para trabalhar a importância de cuidar e proteger as partes íntimas do seu corpo contra a violência sexual. Livro brochura, com 32 páginas.
O livro fala sobre uma criança agitada e as suas qualidades. Muitas vezes os pais e até professores tem dificuldades para compreender uma criança muito agitada. Todos precisam conhecer este livro para evitar certos comportamentos robóticos ou agressivos com uma criança hiperativa.
Diga não a violência
Este livro evidencia que alguns comportamentos de crianças na escola podem ser reflexos de sofrência da violência doméstica familiar. O professor precisa ficar atento.
"A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA DESTRÓI SONHOS"
"ALGUMAS HISTÓRIAS QUE FORAM DESTRUÍDAS PELA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA" ELA NÃO GOSTA DAS DATAS DE FINAIS DE ANO Compreendo a sua his...
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